O Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à secretaria de agricultura do Paraná, estima que a safra do estado poderá chegar a 20,3 milhões de toneladas, 3,3% acima do estimado em janeiro, por exemplo. Esse acréscimo deve vir principalmente da previsão de crescimento da produção, acima dos 10%, em três núcleos regionais do estado. Confira quem deve produzir mais, menos entre outras curiosidades.
A colheita da soja começou no Paraná e está mais rápida que no ano passado. Segundo o Deral, até 20 de fevereiro, 22% da área de 5,4 milhões de hectares foi retirado do campo, acima dos 9% da mesma época do ano passado. O avanço também foi bastante rápido quando comparado aos 1% colhidos de 21 de janeiro.
Esse avanço na colheita trouxe a constatação de produtividades e o Deral reviu suas perspectivas de produção. De maneira geral, a perspectiva para a safra paranaense cresceu 650 mil toneladas (de 19,711 de janeiro, para 20,361 milhões de toneladas em fevereiro.
O que chamou a atenção neste período foi a elevação de produção de alguns núcleos regionais, que em um mês tiveram suas perspectivas aumentadas em mais de 10%. Casos de:
Juntos estes três núcleos produzirão quase 530 mil toneladas de soja a mais, ou seja, quase a totalidade (650 mil toneladas) do aumento da perspectiva do Deral para o estado.
Dos 20 núcleos regionais acompanhados pelo Deral, 6 deles devem registrar pequenas reduções em relação a perspectiva de janeiro: Ponta Grossa (-0,37%), Umuarama (-0,34%), Irati (-0,28%), Jacarezinho (-0,15%), Londrina (-0,13%). Para fechar a lista vem Paranavaí, com a queda mais aguda, de 1,18%, mas pouco representativa em relação a quantidade total de produção, já que agora deve produzir 194 mil toneladas, contra as 197 mil de janeiro.
A região sudoeste do estado, que engloba Pato Branco e Francisco Beltrão, será a que mais terá crescimento na produção, passando de 2,13 milhões de toneladas de janeiro, para pouco mais de 2,34 milhões de toneladas em fevereiro, alta de 10,52%.
A região Noroeste, que engloba Umuarama, teve falta de chuvas na fase de desenvolvimento das plantas será a única a apresentar queda na produção, passando de 827 mil toneladas de janeiro, para pouco menos de 823 mil toneladas em fevereiro, queda de 0,54%.