O mercado brasileiro de soja manteve preços firmes nesta terça-feira (3).
Mesmo com a forte queda de Chicago, o dólar em alta sustentou as cotações.
Houve registros de negócios pouco significativos, o que já sinaliza para uma melhora na comercialização após a virada do ano.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 185.
Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 184.
No Porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 190.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 178,50 para R$ 181,50.
No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 185 para R$ 188.
Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 170 para R$ 162.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos.
As chuvas registradas na Argentina, a queda do petróleo, a alta do dólar frente a outras moedas e o resultado fraco das inspeções de exportação dos Estados Unidos determinaram o recuo na primeira semana sessão do ano.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.462.882 toneladas na semana encerrada no dia 29 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 1,685 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.774.899 toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 32,00 centavos ou 2,10% a US$ 14,87 1/4 por bushel.
A posição março teve cotação de US$ 14,92 1/4 por bushel, com perda de 31,75 centavos de dólar ou 2,08%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 5,90 ou 1,25% a US$ 465,10 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 63,20 centavos de dólar, com perda de 0,87 centavo ou 1,35%.