Os preços da soja oscilaram de maneira mista no Brasil nesta terça-feira (13).
O dólar teve boa alta, enquanto Chicago recuou.
A comercialização seguiu pontual, ainda que tenha registrado melhora na comparação com a segunda-feira.
O foco, no entanto, segue no milho. A lentidão dos negócios também se deve à expectativa dos produtores por preços mais altos.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 184 para R$ 183.
Na região das Missões (RS), a cotação decresceu de R$ 183 para R$ 182. No Porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 191.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 183,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 190.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 169,00 para R$ 170.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa.
Após iniciar o dia mantendo o tom positivo da segunda, o mercado sucumbiu a um movimento de correção e realização de lucros.
O desempenho de outros mercados contribuiu para o recuo.
O clima de aversão ao risco tomou conta do mercado financeiro global, após a inflação de agosto nos Estados Unidos ter vindo acima do esperado.
A aposta é de que o juro americano deverá subir mais, com o Federal Reserve mantendo uma política monetária rígida.
Como consequência bolsas e petróleo despencaram e o dólar subiu frente a outras moedas, quadro que tira competitividade das commodities de exportação dos Estados Unidos. A soja não escapou dessa pressão e perdeu força.
Mas o movimento de retração foi limitado ainda pelo surpreendente relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na segunda.
As projeções abaixo do esperado para safra e estoques dos Estados Unidos impulsionaram as cotações futuras ontem.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 9,50 centavos ou 0,63% a US$ 14,78 3/4 por bushel.
A posição janeiro teve cotação de US$ 14,84 por bushel, com perda de 8,25 centavos de dólar ou 0,55%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 10,80 ou 2,48% a US$ 423,80 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 66,73 centavos de dólar, com ganho de 0,24 centavo ou 0,36%.