A quarta-feira (22) foi um dia de poucas mudanças nos preços no mercado brasileiro de soja. Houve avanços em algumas praças, baixas em outras e estabilidade também ocorreu. A sétima alta seguida na Bolsa de Chicago (CBOT) para a soja foi compensada pela queda do dólar. O dia foi travado na comercialização, com muitos agentes fora de atividade por conta da proximidade com Natal e Ano Novo.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 178 para R$ 176. Na região gaúcha das Missões, a cotação passou de R$ 177 para R$ 174. No Porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 182.
Em Cascavel (PR), o preço ficou em R$ 17 a saca. No porto de Paranaguá, o preço ficou estável em R$ 176.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 160 para R$ 161. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 162,50 para R$ 163. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 164.
Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a quarta-feira com preços significativamente mais altos. O mercado acelerou os ganhos nos últimos negócios, com o grão chegando ao maior nível desde 30 de agosto.
O mercado estendeu os ganhos da terça-feira (21), buscando suporte no clima seco na América do Sul, que pode afetar o potencial produtivo das lavouras na região. Agora, os investidores aguardam as exportações semanais norte-americanas, que saem nesta quinta (23).
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 20,75 centavos de dólar por bushel ou 1,58% a US$ 13,28 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,35 por bushel, com ganho de 22,25 centavos ou 1,69%.
Nos subprodutos, a posição março/22 do farelo fechou com alta de US$ 7,80 ou 1,99% a US$ 398,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 54,84 centavos de dólar, alta de 0,9 centavo ou 1,66%.