Boi: arroba permanece em queda em algumas regiões, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo no mercado físico brasileiro voltou a registrar preços mais baixos. Em Goiânia (GO), passou de R$ 290 para R$ 285 e em Uberaba (MG), foi de R$ 305 para R$ 302 por arroba. O indicador do Cepea teve um dos preços mais baixos do ano ao ficar em R$ 295.
Na B3, a curva de contratos futuros apresentou valorização em virtude de boatos que ocorreram durante o pregão sobre a retomada das exportações à China. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 297,10 para R$ 303,00, do outubro foi de R$ 301,95 para R$ 308,45 e do novembro foi de R$ 311,05 para R$ 317,75 por arroba.
Milho: preços seguem fracos
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), segue com preços fracos. A cotação variou -0,18% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,6 para R$ 93,43 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 18,79%. Em 12 meses, os preços alcançaram 58,44% de valorização.
Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do milho seguiram a fraqueza do mercado físico e tiveram quedas leves em toda a curva. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 93,96 para R$ 93,58, do novembro foi de R$ 94,48 para R$ 94,12 e do março de 2022 passou de R$ 96,50 para R$ 95,24 por saca.
Soja: cotações sobem no Brasil e em Chicago
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 1,04% em relação ao dia anterior e passou de R$ 173,43 para R$ 175,24 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 13,87%. Em 12 meses, os preços alcançaram 27,93% de valorização.
Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja se valorizaram. O vencimento para novembro subiu 0,94% na comparação diária e passou de US$ 12,824 para US$ 12,944 por bushel. O movimento de alta do petróleo e os dados de esmagamento de agosto nos Estados Unidos suportaram o mercado.
Café: saca avança seguindo exterior
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil avançaram seguindo a alta em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.055/1.060 para R$ 1.070/1.075, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.060/1.070 para R$ 1.075/1.080 por saca.
Na bolsa de Nova York, como dito anteriormente, as cotações do café arábica se recuperaram parcialmente das quedas registradas nos dois dias anteriores. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, valorizou 1,02% na comparação diária e passou de US$ 1,8545 para US$ 1,8735 por libra-peso.
No exterior: inflação ao consumidor surpreende positivamente em agosto nos EUA
Os dados de atividade econômica da China decepcionaram em agosto. As vendas do varejo cresceram 2,5% na comparação anual e ficaram muito abaixo das projeções dos analistas, que era uma alta de 7,0%. Em relação à produção industrial, a surpresa negativa foi menor e o setor teve avanço de 5,3%, frente uma expectativa de 5,8%.
Apesar disso, os índices Dow Jones e S&P 500 tiveram valorização nos Estados Unidos, se recuperando da queda observada no dia anterior. Na agenda de hoje nos EUA, o destaque é a divulgação das vendas do varejo de agosto, em que os analistas de mercado projetam uma nova queda do indicador na comparação mensal.
No Brasil: IBC-Br fica acima do esperado em julho
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), calculado para servir como prévia do PIB, teve alta de 0,60% em julho na comparação mensal. A leitura ficou acima da expectativa de mercado que apontava avanço de 0,40% no mês. Em relação ao crescimento anual, o resultado foi de alta de 5,53% e no acumulado em 12 meses, de 3,26%.
Os dados fracos da China pressionaram negativamente os papéis da Vale, empresa com maior peso no Ibovespa. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 0,96% na comparação diária e ficou cotado aos 115.062 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial caiu 0,38% e passou de R$ 5,257 para R$ 5,238.