O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, fez uma análise sobre o Plano Safra 2021/2022, anunciado nesta terça-feira, 22, pelo governo federal. Segundo ele, a entidade avalia como o plano “que era possível”.
“Não é o ideal, tem algumas questões que não gostaríamos de estar vendo, como o aumento do juros e achamos que a linha para investimento poderia ter se ampliado mais. No entanto, dentro do quadro que vivemos na economia, considero que temos o possive”, disse.
Márcio elogiou o trabalho da ministra Tereza Cristina em conseguir garimpar esse recurso, tão raros na realidade fiscal do Brasil. “Se analisarmos com muita frieza o plano safra desse ano, podemos constatar que menos de 30% da safra brasileira, ou da necessidade orçamentária para uma safra está sendo suprida por um plano oficial e isso tende a diminuir com o correr do tempo, mas ele é fundamental pois é a referência. Se não tem um plano oficial, perde-se a referência e o produtor acaba sendo engolido pelo mercado financeiro”, completou.