A tendência é de preços sustentados para o trigo no mercado interno, mesmo com o avanço da colheita da nova safra brasileira de 2020. Segundo a Cogo – Inteligência em Agronegócio, os preços devem ser maiores diante das quebras previstas no Rio Grande do Sul e na Argentina, alta das cotações internacionais e do dólar –que elevam a paridade de importação do produto, demanda interna aquecida, oferta restrita por parte dos vendedores e boa parte da safra comprometida com vendas antecipadas e exportações.
A Cogo, ressalta, ainda, que existem temores de que a oferta de trigo de boa qualidade seja restrita nesta safra de 2020, devido ao clima adverso nos últimos meses.
Os preços do trigo em grãos FOB produtor do Paraná acumulam altas de 2,3% em 30 dias, de 40,5% entre janeiro e outubro de 2020 e de 47,6% nos últimos 12 meses.