Os preços da soja recuaram nesta segunda, 13, nas principais praças do país, pressionados pela forte queda dos contratos futuros na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, os vendedores se retraíram, travando a comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 113,50 para R$ 113. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 113 para R$ 112,50. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 117 para R$ 116.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 107 para R$ 105,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 113,50 para R$ 113.
Em Rondonópolis (MT), a saca recuou de R$ 109,50 para R$ 109. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 110 para R$ 108. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 106 para R$ 105.
A soja fechou esta segunda-feira, 13, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e as preocupações com a tensão comercial entre China e Estados Unidos pressionaram o mercado.
Nesta segunda, o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, disse que o presidente Donald Trump não está de bom humor com a China por causa da pandemia de coronavírus, das novas leis de segurança para Hong Kong e do tratamento aos uigures, mas que o país ainda faz parte da primeira fase do seu enorme acordo comercial com a China.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 13,25 centavos ou 1,49% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,74 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,75 por bushel, com perda de 15,50 centavos ou 1,74%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 7,90 ou 2,7% a US$ 284,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,08 centavos de dólar, baixa de 0,14 centavo ou 0,49% na comparação com o fechamento anterior.