As chuvas esperadas para retornarem a região Sul se confirmaram. Nesta quarta, as instabilidades afetam desde o centro até o sul do Rio Grande do Sul, sendo que na divisa com o Uruguai são esperados volumes mais expressivos. Na quinta-feira as chuvas se espalham por todo o Sul do país e traz consigo a chance de temporais e queda de temperaturas. Estas instabilidades ainda afetam Mato Grosso do Sul, mas com baixos acumulados.
As informações e mapas meteorológicos são da Somar Meteorologia e do Inmet.
O Rio Grande do Sul deve receber alguns temporais nesta quarta-feira, principalmente na parte sul, na divisa com o Uruguai, próximo a Jaguarão. As chuvas se espalham até o centro do estado. Dali para cima, incluindo Santa Catarina e Paraná o tempo será firme. Segundo a Somar meteorologia, há chance para intensas trovoadas, ventania e não se descarta a chance para queda de granizo e volumes mais expressivos sobre a região.
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Na quinta-feira, no entanto, as chuvas se espalham por toda a região sul do país, incluindo o norte do Paraná. No Rio Grande do Sul os temporais trazem maiores acumulados de quase 40 mm próximo a Erechim (norte do estado) e também a Canguçu (sul do estado). Já em Santa Catarinas os maiores acumulados acontecem na parte oeste do estado, mas com no máximo 30 mm. No Paraná as chuvas mais volumosas acontecem no sudoeste do estado, próximo a Planalto, que podem ter até 30 mm. As temperaturas caem bruscamente na região.
A quarta-feira devem ser marcado por tempo seco nas áreas agrícolas de São Paulo e Minas Gerais. Atenção novamente aos baixos níveis de umidade relativa do ar, especialmente durante a tarde.
Na quinta, uma frente fria vinda do sul do país chega próximo do sudoeste de São Paulo, mas não deve ainda trazer chuvas (a previsão é que na sexta-feira as chuvas atinjam o estado). Então o tempo firme deve prevalecer nos dois estados.
Quarta-feira segue com tempo seco, com sol predominando entre poucas nuvens. A umidade relativa segue bem baixa. Nas horas mais quentes do dia atinge índices próximos aos 30%, principalmente entre Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul e oeste de Goiás, situação preocupante para a saúde e também para a ocorrência de queimadas na região.
Na quinta-feira a condição começa a mudar em Mato Grosso do Sul. Isso porque uma frente fria avança vindo da região Sul do país e provoca chuva no sul do estado. Há potencial para a ocorrência de temporais nas áreas que fazem fronteira com o Paraguai. Os acumulados de chuva, porém, não são tão significativos. Tempo seco persiste em Mato Grosso e em Goiás.
Conforme previsto a quarta-feira não deve ter chuvas para as áreas agrícolas da Bahia e Piauí. Somente o Maranhão não confirmou o tempo eco e deve ter chuvas próximo a Bacabal (7 mm).
Na quinta-feira nada muda para a Bahia e o Piauí, com o tempo seco predominando. No Maranhão a previsão mais uma vez indica o afastamento das instabilidades, com tempo seco prevalecendo, vamos ver se isso se conforma desta vez.
Na quarta-feira pouca coisa muda na região Norte do país. Agora, porém, a chuva se espalha de maneira mais uniforme no Acre e no Sudoeste do Amazonas, mas ainda sem altos acumulados de chuva. No norte do Pará, Amapá e Roraima, áreas de instabilidade ainda provocam chuva volumosa. Tempo seco inibe a formação de nuvens carregadas no Tocantins e em Rondônia.
Na quinta-feira a chuva ocorre de forma mais volumosa no Acre, mas ainda insuficiente para aumentar de forma significativa os volumes dos rios. Os maiores acumulados ficam mais restritos ao estado de Roraima. Segue chovendo também no Amapá e metade norte do Pará.