O mercado brasileiro de soja apresentou preços mistos nesta quarta-feira, 28, segundo a consultoria Safras. Com a volatilidade do dólar e com a oleaginosa avançando na Bolsa de Chicago, não houve estímulo para um direcionamento mais claro nas cotações internas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 82,50 para R$ 84 a saca. Na região das Missões, avançou de R$ 82 para R$ 83,50. No porto de Rio Grande, caiu de R$ 89 para R$ 88,50.
Em Cascavel (PR), o preço avançou de R$ 81,50 para R$ 83 a saca. No porto de Paranaguá (PR), subiu de R$ 88 para R$ 89.
Em Rondonópolis (MT), a saca se manteve em R$ 79,50. Em Dourados (MS), continuo em R$ 79. Em Rio Verde (GO), ficou em R$ 77.
Os contratos futuros da soja fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Após atingir o menor nível em dois meses, o mercado está se recuperando por compras por parte de fundos e especuladores, afirma a Safras.
Apesar da melhora nas condições das lavouras e na previsão de clima benéfico, há ainda muitas incertezas sobre o real tamanho da safra americana, o que colabora para sustentar as cotações. Prejudicada pelo clima, a produção dos Estados Unidos está comprometida. A alta do petróleo no mercado internacional também contribuiu para a recuperação no dia.
O vencimento setembro fechou com alta de 6,50 centavos de dólar, ou 0,76%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,52 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,65 por bushel, com ganho de 6,50 centavos de dólar por bushel, ou 0,75%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 2,50 ou 0,85% a US$ 294,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 28,11 centavos de dólar, com ganho de 0,10 centavo ou 0,35%.