Os preços da soja avançaram nesta quinta, 4, nas principais praças de comercialização do Brasil, seguindo o desempenho positivo dos contratos futuros na Bolsa de Chicago e do dólar, segundo a consultoria Safras.
Porém, a movimentação continuou restrita a operações pontuais. “Bem capitalizado, o produtor está priorizando a aquisição de insumos e aproveitando o dólar em nível mais baixo que o de meados de maio”, diz.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 102,50 para R$ 104,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 102 para R$ 104. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 105,50 para R$ 107,50.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 98 para R$ 100 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 104,50 para R$ 106,50.
A soja fechou esta quinta-feira com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, sinais de demanda chinesa pela commodity dos Estados Unidos garantiram a terceira sessão seguida de ganhos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou hoje nova venda por parte dos exportadores privados para destinos não revelados. Desta vez, envolvendo 120 mil toneladas. Ontem foram 186 mil toneladas. Para traders, as vendas têm como destino o mercado chinês. Lembrando que na terça foram outras 120 mil toneladas para o país asiático.
“Com a recente queda do dólar frente a outras moedas, incluindo o real, o produto americano se tornou mais atrativo. Mesmo com as tensões geopolíticas entre as duas nações, os compradores chineses não podem abrir mão de aquisições da oleaginosa nos Estados Unidos”, informa.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 3,50 ou 1,22% a US$ 298,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,82 centavos de dólar, baixa de 0,04 centavo ou 0,14% na comparação com o fechamento anterior.