A região Sul do país não deve registrar chuvas nestes dois dias iniciais da semana. Chuvas mesmo só no Nordeste e Centro-Oeste, sendo que neste último a previsão é de grandes acumulados e temporais.
As chuvas se afastaram de vez do sul do país. E nenhum dos três estados devem ter instabilidades nesta segunda e na terça-feira.
SUDESTE
As áreas de soja de São Paulo também devem ter dois dias mais secos. Em Minas Gerais a tendência é de uma segunda-feira com algumas instabilidades na parte norte do estado e uma terça-feira mais seca.
Na segunda-feira, chuva generalizada e com declínio da temperatura entre Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Isso acontece por causa da intensificação de uma área de baixa pressão atmosférica sobre Mato Grosso. Há potencial para transtornos localizados, inclusive no Distrito Federal, por conta da chuva forte e com trovoadas. Atenção aos acumulados elevados e riscos de alagamentos no noroeste de Mato Grosso e no leste de Goiás. Por outro lado, o tempo abre na metade sul de Mato Grosso do Sul, devido ao avanço de uma massa de ar seco que avança na região.
Se a parte baixa do mapa está seco, na parte de cima, no Nordeste, as chuvas seguem trazendo alívio aos produtores de soja.
Na Bahia, a segunda-feira promete algumas garoas espalhadas por todo o estado. Enquanto Luís Eduardo Magalhães os acumulados chegam a 10 mm, em Barreiras nem chove. Na terça, as duas localidades receberão temporais. Em Barreiras os acumulados passam dos 90 mm.
No Piauí a tendência é um dia de trégua das chuvas. Não deve chover nas principais áreas produtoras de soja nesta segunda-feira. Na terça, no entanto, elas retornam para quase todo o estado. Em Bom Jesus os acumulados passam dos 50 mm.
No Maranhão são esperadas apenas garoas nos dois dias. Os acumulados não passam dos 2 mm nas áreas de soja do estado.
Na segunda-feira, ainda segue a condição para chuva generalizada entre sul do Pará e Tocantins. A combinação do calor e umidade da Amazônia, com instabilidades tropicais, forma chuvas com trovoadas entre o Acre, Rondônia, Amazonas e Pará. Aliás, entre os três primeiros estados citados, os acumulados são elevados e com riscos de transtornos, como alagamentos. O Amapá também é destaque, pois as pancadas de chuva são fortes também, por conta da zona de convergência intertropical, que é uma banda de nebulosidade formada pelo encontro dos ventos nos dois hemisférios. Apenas o extremo norte da região é que fica com tempo mais firme.